segunda-feira, 27 de junho de 2011

História dos caracteres "Han"

 “Caracter chinês” em várias línguas
Chinês
Chinês tradicional
漢字
Chinês simplificado
汉字
Pinyin (Mandarim)
Xangainês

Jyutping (Cantonês)
hon3 zi6
Min Nan

Chaozhou

Hakka

Xiang

Japonês
Kanji
漢字
Hiragana
かんじ
Katakana
カンジ
Romaji
Kanji
Coreano
Hanja
漢字
Hangul
한자
Romanização revisada:
Hanja
McCune-Reischauer
Hancha
Vietnamita
Hán Tự/Chữ Nho
漢字

Os caracteres chineses ou caracteres Han (汉字 / 漢字, hànzì) são logogramas (e não ideogramas) utilizados como sistema de escrita do chinês, japonês, coreano (apenas na Coreia do Sul) e outros idiomas, como por exemplo o dong. Foram usados na Coreia do Norte até 1949 e no Vietname até ao século XVII. Também denominados sinogramas, as suas origens são remotas, possivelmente anteriores à dinastia Shang, no século XIII a.C., quando aparecem os primeiros registos desta escrita, em ossos de animais. Confúcio, por exemplo, faz refere a existência de um sistema de escrita na China anterior a 2000 a.C. É contudo difícil traçar a sua história e a sua origem pertence ao domínio da mitologia.

Os sinogramas são chamados hànzì em mandarim, kanji em japonês, hanja ou hanmun em coreano e hán tư em vietnamita.





















À esquerda dois caracteres tradicionais e à direita e em vermelho a forma simplificada correspondente.

Logograma versus ideograma

Cada sinograma corresponde a um morfema. Uma das suas características é poderem ser lidos de diferentes formas, pois representam conceitos. Assim, através da escrita, um falante de mandarim pode comunicar com um falante de cantonês, embora os dialectos sejam mutuamente ininteligíveis. Aliás na China há uma enorme variedade de dialectos, pelo que a escrita tem sido um símbolo de unidade cultural.

A designação da escrita chinesa como pictográfica ou ideográfica foi há muito abandonada, preferindo-se-lhe o termo escrita logográfica. De facto, pictogramas e ideogramas são símbolos gráficos que representam, respectivamente, algo concreto ou uma ideia.

Numa tentativa para melhorar o nível de literacia entre a população, o governo chinês, nas décadas de 1950 e 1960, promoveu a simplificação de muitos caracteres, através de uma diminuição do número de traços. A República Popular da China e Singapura adoptaram os caracteres chineses simplificados, enquanto em Hong Kong, Macau e Taiwan se continua a utilizar os caracteres tradicionais.

 As seis categorias de caracteres

Tradicionalmente os caracteres são divididos em seis categorias diferentes. (六書 liùshū "seis tipos de escrita"). Saliente-se que apenas uma pequena percentagem dos sinogramas cabem dentro das quatro primeiras categorias.
  • Pictogramas. 象形 xiàng xíng, "imitação da forma". Imagens estilizadas dos objectos que representam. São exemplos de pictogramas: 木 mù, “árvore”, reproduz a forma desta.
  • Ideogramas. 指事 zhǐ shì, "indicação". Expressam uma ideia abstracta através de uma forma simbólica.
  • Ideogramas compostos. 會意 huì yì, “significado conjunto". Combinação de dois ou mais pictogramas ou ideogramas indicando um terceiro significado.
  • empréstimos fonéticos. 假借 jiǎjiè "empréstimo". Caracteres “emprestados” para indicarem uma homofonia ou uma quase-homofonia.
  • Caracteres semântico-fonéticos. 形聲 xíng shēng "forma e som ". O tipo mais comum de caracteres (80% a 90%, dependendo dos autores).
  • O sexto tipo são os cognatos derivativos, 轉注 zhuǎn zhù "significado recíproco". Esta classe de sinogramas tem um valor meramente histórico e é o mais obscuro.

O número total de sinogramas é difícil de calcular. O maior dicionário, 康熙字典 Zhonghua Zihai (1994), contém mais de 85.000.

Estrutura do sinograma: traços e radicais

O sinograma deve caber num quadrado imaginário, independentemente do número de traços por que é constituído.

 A consulta de um dicionário

Se bem que existam outros métodos para a procura e organização dos caracteres nos dicionários, descrevemos apenas o que actualmente é mais comum para o mandarim.

De início, poderá talvez parecer complicado, mas com alguma prática (e a memorização dos radicais, se não de todos pelo menos dos mais importantes) consegue-se descobrir rapidamente o que se pretende.

Para se encontrar um carácter num dicionário, há três passos fundamentais. Começa-se por identificar o seu radical, consultando-se então o “índice” dos radicais, organizados consoante o número de traços, por ordem crescente, ou seja, os que têm menos traços vêm antes dos com maior número de traços. Esse índice remete-nos para a página onde estão listados o radical e, debaixo deste, os caracteres que o contêm, também eles ordenados de acordo com o número de traços. Finalmente, esta lista remete-nos para a página onde está o carácter em causa (a que podemos chamar o "dicionário propriamente dito"). É frequente estas páginas estarem organizadas de acordo com o som, usando-se nos dicionários da China continental, o pinyin o qual é um sistema de transcrição com base no alfabeto latino.

Um carácter, várias leituras


Em chinês, cada logograma corresponde a uma única sílaba, que por seu lado corresponde a um morfema. Ou seja: um carácter, mesmo que não possa ocorrer isoladamente, tem sempre um significado. Cada carácter pode representar uma palavra ou somente parte dela, dependendo se a palavra é monossilábica ou plurissilábica. Por exemplo, “amigo” é uma palavra dissilábica, pelo que é representada por dois caracteres: 朋友 péngyou.

Ao importarem o sistema de escrita chinês, os japoneses tiveram de o adaptar às características da sua língua, que, ao contrário do chinês, tem flexão verbal e desinências que não são morfemas independentes. Para as representar, os japoneses criaram silabários a partir dos sinogramas (sendo os mais importantes o hiragana e o katakana). Saliente-se que, como vimos no caso de “montanha”, em japonês um logograma pode corresponder a várias sílabas, caso a palavra seja polissilábica.

É bem provável que o ser humano nunca tenha estado tanto à procura de si mesmo como agora, com sede de explicações, de fórmulas mágicas, de um guia, um "Manual de Viver Bem sem Sofrimentos".

Os símbolos surgem em meio a esta necessidade, são elementos que compõem a "farmácia" para curar ou amenizar as mágoas e decepções do homem.

Segundo os Esotéricos um Símbolo pode ser uma figura, pintura, escritura, ser vivo, forma alegórica, emblema ou objeto ao qual se atribui uma significação convencional. É uma representação que oculta uma verdade subjacente interna, de ordem espiritual, mental ou moral.

Etimologicamente a palavra Símbolo vem do grego sumballein, que significa ligar, unir. Na Grécia antiga, quando dois amigos se separavam era costume quebrar ao meio um anel, um pequeno prato de argila ou uma moeda, quando os amigos voltavam a se encontrar deveriam apresentar a parte da peça que lhe cabia, para que se encaixassem e provassem que existia uma ligação entre aquelas duas pessoas, que eram as pessoas certas.

No Oriente e Ocidente o simbolismo é parte essencial da cultural, na área religiosa, filosófica, artística e também na científica.

A própria Psicologia tem um interesse muito grande pela simbologia. Essa ciência desenvolve constantes estudos nessa área; exemplos disso são as teorias da escola Gestalt ou afirmações de Carl Jung.

A Joalheria já foi "invadida" por diversas correntes simbólicas. Já penduramos Anjos e Bruxas em nossos pescoços, já desfilamos com Mandalas em nossas orelhas, Olhos Egípcios em nossos pulsos, e agora estamos vendo desfilar pelas vitrines os Ideogramas Chineses, mas esses nada mais são dos que descendentes do antigos Crucifixos, Estrelas de Davi, Budas, Agnus Dei, Signos do Zodíaco e Figas - antigos e conhecidos símbolos da arte joalheira.

Segundo o dicionário Ideograma significa: sinal que não exprime letra ou som, mas diretamente uma idéia, como os algarismos.

Os Ideogramas chineses se utilizam de letras para expressar uma idéia. Ao utilizá-los estamos atraindo seus significados, propiciando sua influência em nossas vidas.
Vamos conhecer agora alguns dos mais importantes ideogramas chineses



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